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Diabetes Pós Pandemia

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     A covid-19 já fez muitas vítimas, sendo responsável por mais de 5 milhões de mortes até o momento. Mas existem outras estatísticas que preocupam especialistas e indicam que o mundo pode estar em uma nova pandemia: diabetes.

 

     Apenas neste ano, a doença foi a causa de 6,7 milhões de mortes em todo o mundo. Divulgado pela Federação Internacional de Diabetes, o número de pacientes aumentou consideravelmente durante a pandemia, indo de 463 milhões de diabéticos em 2019 para 537 milhões em 2021.

     Durante a pandemia, 60% dos brasileiros deixaram de controlar o diabetes, segundo o levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Diabetes. O estudo indicou que 59,4% dos pacientes apresentaram piora no controle da doença e, consequentemente, no índice glicêmico durante o período pandêmico; além disso 59,5% reduziram a prática de atividades físicas.

Por que houve o aumento de diabete na pandemia?

   Nesse cenário pandêmico, a necessidade de isolamento, a dificuldade de uso no transporte e, especialmente, o suposto risco de diabéticos desenvolverem a forma mais grave da doença criaram a falsa impressão de que evitar a covid era mais urgente que controlar a glicemia, por exemplo. Com isso, muitos deixaram de acompanhar as taxas e a doença correu sem controle durante quase dois anos impulsionada pelo sedentarismo e pela mudança nos hábitos alimentares próprios da pandemia.

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     A diabete, assim como a COVID-19, é uma doença pandêmica. Ela acarreta uma série de alterações metabólicas no organismo com prejuízo no sistema imune e em diversos órgãos. Indivíduos diabético têm maior chance de evoluir para forma grave da COVID-19 no caso de contaminação do vírus.

     Durante a pandemia, as pessoas ficaram confinadas em casa, com maior dificuldade para ir ao supermercado ou feiras livres, então, muitos optaram por alimentos industrializados por serem mais duráveis e mais baratos. Desde modo o isolamento durante a pandemia de covid-19 afetou a alimentação, especialmente das pessoas diabéticas, que tiveram dificuldade de receber insumos e medicamentos necessários para controlar a taxa glicêmico.

     O distanciamento social teve um impacto negativo na saúde mental e no estilo de vida dos brasileiros, teve aumento do sentimento de ansiedade, tristeza ou depressão durante a pandemia. E consequentemente houve aumento de peso, diminuição na prática de atividade física, elevação no consumo de bebidas alcoólicas e tabaco, além de maior percepção de estresse e ansiedade.

          Esses são alguns dos impactos da pandemia na vida do brasileiro desde que o novo coronavírus chegou ao país. Comprovadas por estudos, essas alterações em pilares da saúde estão afetando nosso bem-estar e, consequentemente, o nosso organismo como um todo.

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Turma Técnico em Podologia - SENAC Bauru

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